Sobrevivendo ao desemprego

Olá pessoal, após o última postagem aqui no blog sobre Financiamento Estudantil que você pode ler clicando AQUI, hoje vou falar sobre outro assunto fora da caixinha de temas que abordo costumeiramente. Na verdade, o assunto em questão tem martelado forte em minha mente nos últimos tempos, porém não tive ânimo suficiente para escrever sobre ele por ser algo que me causa certo estremecimento emocional; mas agora, convido vocês a ler o texto a seguir para buscar compreender a lógica desoladora por trás do mercado de trabalho e passar pela fase do desemprego da melhor maneira possível. Bora ler o texto? 


Credito de imagem: Istoé




Antes de mais nada, você já parou para se perguntar qual a situação atual do nosso país em termos de trabalho formal? Bem, notícias recentes nos mostram como apesar do número de empregos com carteira registrada ter crescido os índices de desemprego continuam crescendo igualmente, o que coloca em cheque a notícia de que estamos nos recuperando da crise econômica brasileira como o governo constantemente noticia. 



"Muito se diz que o Brasil voltou a respirar, economicamente dizendo. Mas isso pode ser muito relativo. Se levarmos em conta o último dado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), veremos que essa não é a realidade. Só em dezembro, 328 mil vagas de emprego foram fechadas no Brasil e o ano de 2017 fechou com um saldo negativo de 28 mil vagas de emprego em todo o País." (Gustavo Gouvêa - ESHOJE)



Quem acaba sofrendo diariamente com tudo isso é o cidadão comum como eu, como você, que precisa se equilibrar nos gastos para tentar passar incólume diante dessa recessão que teve seu pico áureo lá em 2014 e que até agora respinga em nossas vidas em forma de, entre tantas coisas, desemprego!






"As empresas investem e produzem menos, o desemprego aumenta, o consumo das famílias diminui, um processo de interação entre causas e consequências." (José Roberto Castro - NEXO JORNAL)



Nem é preciso entrar no mérito da corrupção brasileira exacerbada também ter forte impacto no mercado já que a falta de integridade dos nossos políticos faz com que empresas fiquem receosas de investir num país em que o governo é tão confiável quanto o traficante ali da esquina e que por isso muitas destas empresas até demitem mais do que contratam, isso quando não desistem de investir no Brasil. Verdade seja dita! 

Mas, deixando de lado essas questões maiores que não serão discutidas aqui, muito menos questões sobre os profissionais no mercado de trabalho e sua qualificação para seguir em suas carreias ou se manterem nelas, a reflexão de hoje é a respeito daquele indivíduo que entende a necessidade do mercado, se prepara como pode adentrando num curso de nível técnico ou superior (fora os que estudam por conta) para aumentar suas chances de estabilidade, não somente financeira mais profissional também, porém se vê encurralado devido a falta de oportunidade. 

Essa falta de oportunidade, em partes, devido a exigência do mercado de trabalho,_ que espera que o profissional execute variadas funções, mas que se quer dá espaço para aquele que está começando ou aquele que tem certa experiência em alguma área e tem vontade de se enveredar por ouros caminhos_ é o que torna o cenário atual desolador. 



" É fato que os mais novos possuem pouca experiência até pela idade e tempo no mercado. Então, temos um problema a ser enfrentado. As empresas precisam olhar para esse público de outra forma e levar em consideração que ele precisa ser acolhido e desenvolvido de acordo com seu estágio de carreira". (Rafael Urbano para O Globo)


Chega-se ao ponto de fazermos uma autoanálise a passarmos a duvidar de nossa capacidade ou acharmos que mesmo com capacidade nosso currículo só pode ser ruim já que as oportunidades, quando surgem, exigem algo quase impossível a maior parte das pessoas e que, consequentemente, nos proporciona desgaste emocional e falta tanto de perspectiva como frustração das expectativas! 






Outro fator desestimulante é a falta de oportunidade relegada as classes mais baixas que pode te colocar cada vez mais distante de uma boa colocação ou recolocação no mercado, afinal se as coisas estão complicadas para quem tem uma condição social melhor que lhe propicia, por exemplo, fazer faculdade, cursar um idioma, fazer viagens internacionais que acrescentam bagagem cultural ao currículo; que dirá para quem precisa fazer uma coisa de cada vez por não ter dinheiro para investir em mais de uma atividade. 


"No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante."(Orson Camargo - Brasil Escola)


Diante do cenário desolador que concerne o mercado de trabalho, o que fazer? Qual a solução? 

São perguntas como estas, difíceis de responder, que me fazem ter insights e buscar alternativas para não cair em desespero, afinal, não adianta murmurar e ficar parado, é preciso reação e muita ação para não ser apenas mais um nas estatísticas. Basicamente há passos que podem ser seguidos, inclusive aproveito para deixar o link de uma postagem bem interessante sobre Como sobreviver ao desemprego, basta clicar AQUI que você será direcionado a página que trás na íntegra algumas preciosas dicas das quais destaco algumas a seguir: 

  • Aceite sua condição de DESEMPREGADO. Sim, pare de buscar sinônimos para uma realidade que assola milhares de pessoas, pois enquanto você não se ver como parte da equação dificilmente irá resolver o problema. 
  • Se for preciso se transforme num EMPREGO HUNTER, ou seja, estabeleça uma rotina de busca de emprego e meta as caras, vá atrás de uma oportunidade de emprego: entregue currículo pessoalmente, entre em contato com os amigos para tentar uma indicação, se cadastre em sites e agências de emprego e assim por diante. 
  • ATUALIZE seu currículo! Claro, ou você acha mesmo que aquele currículo que você entregou numa empresa anos atrás deve ser o mesmo a ser apresentado, por exemplo, nas agências de emprego atualmente? Não! Tente incrementar as informações atualizadas de seu currículo num designer arrojado que chame a atenção e faça seu currículo ser muito mais do que uma folha de papel impressa ou um documento do Word! 
  • MENTE SEMPRE OCUPADA evita o ócio e grandes períodos de desespero, assim, enquanto o emprego não vem que tal fazer um curso? Não precisa ser algo pago, ainda mais quando não se tem dinheiro. Há uma infinidade de boas instituições que oferecem cursos de capacitação totalmente gratuitos em áreas diversas, como a Fundação Bradesco 
  • Já pensou em ser freelancer? No caso do emprego formal desejado demorar para surgir, lançar-se no mercado como profissional autônomo pode ser um jeito de garantir alguma renda, basta que você se informe como se tornar um freelance e, claro, veja quais aptidões possui para tentar a sorte numa área em que se destaque. Quer uma dica? Entre na página da Rock Content e fique por dentro de como se tornar um freelancer. 
  • DESISTIR JAMAIS! Sim. Por mais complicado que as coisas pareçam e por mais frustrado que você esteja se sentindo num primeiro momento, desistir não vai te trazer benefício algum, portanto, enquanto o emprego não vem, além de seguir os passos acima, espaireça de vez em quando, saia, leia um livro, assista um filme, escute música etc, só assim será possível passar por este momento tão chato da vida sem pirar de vez! Fica a dica!

Fontes consultadas



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